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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Edivaldo Barbosa de Souza

Edivaldo Barbosa de Souza nasceu em Itambé no Estado do Paraná em 1956.

Edivaldo foi criado pelo casal Antonio e Benedita Puppo. Com apenas nove meses de idade, eles se mudaram para São Paulo, fixando moradia na Vila das Palmeiras, bairro do Limão. O menino Edivaldo despertava a admiração quando aos 07 anos de idade, coloria seus desenhos com aquarela, inspirados nas cenas do cotidiano da Vila das Palmeiras.

Nas casas simples e coloridas morava um povo alegre, festeiro e religioso.
As crianças ficavam sempre ocupadas com as brincadeiras que aconteciam naquela vegetação vasta e diversificada acomodada numa topografia acidentada.

Edivaldo casou-se aos 20 anos e teve três filhos. Arrumou emprego como arte-finalista, que além de oferecer o sustento, lhe permetia exercitar seus dotes artísticos, desenvolvendo sua criatividade e a técnica da composição. Nunca deixava de pintar nas suas horas de descanso.

Edivaldo participou de coletivas, do Concurso Internacional de Arte Naif no Canadá e na Suiça e já tem obras expostas na França.
No momento em que lançamos um primeiro olhar aos quadros de Edivaldo, o que nos chama de imediato a atenção são, a técnica apurada, a perfeição do traço e o grande domínio nos jogos de luz e sombra.

Desde cedo Edivaldo demonstrou uma aptidão especial para o desenho e a pintura e, ao longo dos anos, com muita dedicação e trabalho, conseguiu um nível técnico notável. Hoje, consegue transmitir em suas paisagens a exuberância tropical com tal realismo que, ao contemplá-las, sentimos com clareza o calor do sol, filtrado pelas folhagens e a umidade que sobe do solo e dos rios, quase chegamos a perceber a suave respiração da terra.

Quando Edivaldo nos expõe seu mundo, deparamo-nos com a simplicidade de uma vida descomplicada e alegre. As paisagens serranas, com um colorido vibrante e traços delicados, que aparecem em um primeiro plano, conjugam-se à imagens oníricas, percebidas através de um véu de luzes e transparências, levando-nos a um lugar onde as cascatas e montanhas, nas cores luminosas de um arco-íris, transformam-se num “Shangri-la”.

Fonte: //houdelier.com/paginas/pinturas_edivaldo.html

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