Nasceu em pernambuco, em 1897. Em 1912 foi a pé, como romeiro, da cidade Quipapá até Juazeiro do Norte, no Ceará, onde trabalhou como funileiro e, em seguida, numa oficina de rótulos. Aprendeu a fazer cabos de revólver e, atendendo a pedidos de romeiros, começou a fazer pequenas esculturas de santos.
Na década de quarenta do século XX, Noza começou a fazer capas de madeira para ilustrar folhetos de cordel. Nascia o xilógrafo Mestre Noza.
Em 1961, participou da primeira exposição em Paris. Em 1965 seu álbum Via Sacra foi editado em Paris e obteve excelente recepção.
Mestre Noza se tornou conhecido como escultor, artesão, xilógrafo, santeiro, imaginário. Seus trabalhos participaram de diversas exposições no Brasil.
Foto: Kiko Monteiro |
Algumas xilogravuras de Mestre Noza fazem parte do Museu de Arte do Ceará e do Instituto de Estudos Brasileiros da USP.
Mestre Noza morreu em São Paulo no dia 21 de dezembro de 1983, de parada cárdio-respiratória.
Imagens: Kiko Monteiro |
Homenagens
Em 1997, ano do centenário de seu nascimento, a Fundação Memorial Padre Cícero organizou uma mostra de seus trabalhos, intitulada "Cem Anos de Noza".
Atualmente a Associação de Artesãos do Juazeiro do Norte está situada no Centro de Cultura Popular Mestre Noza, localizado na Rua Santa Luzia, centro de Juazeiro do Norte. Assim, os artistas de Juazeiro do Norte prestam homenagem ao grande escultor brasileiro.
Foto: Kiko Monteiro |
Bibliografia sobre o artista
> AYALA, Walmir (Coord.). Dicionário brasileiro de artistas plásticos. Brasília, D.F.: INL, 1977. v.3, p. 268-269.
> CASIMIRO, Renato. Mestre Noza. Recife: Fundaj, Instituto de Pesquisas Sociais, Coordenadoria de Estudos Folclóricos, 2001. 12 p. (Folclore, 284).
> COIMBRA, Silvia Rodrigues; MARTINS, Flavia; DUARTE, Maria Letícia. O reinado da lua: escultores populares do nordeste. Rio de Janeiro: Salamandra, 1980. p. 228-229.
Foto: Kiko Monteiro |
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mestre_Noza
http://pontodeculturamestrenoza.blogspot.com.br/
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