1942 - São Vicente RN
1996 - Rio de Janeiro RJ
Pintor, desenhista, ilustrador
Autodidata em pintura
s.d. - Ilustra o livro As Festas Brasileiras pelos Pintores Populares de Geraldo Edson de
Andrade
1950 - Muda-se para Natal
1962 - Participa da organização do Museu de Arte Popular da Cidade de Natal
1967 - Fixa residência no Rio de Janeiro
1970 - Viaja para Londres onde permanece até 1972
A Donzela Theodora
Acrílica s/ tela
Acrílica s/ tela
50 x 60 cm
Exposições Individuais
1963 - Natal RN - Individual, na Galeria de Arte da Prefeitura de Natal
1963 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Vila Rica
1964 - Natal RN - Individual, na Galeria de Arte da Prefeitura de Natal
1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Vila Rica
1965 - Natal RN - Individual, na Galeria Xaria
1967 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria 64
1968 - Montevidéu (Uruguai) - Individual, no Salão dos Amigos da Arte
Boi Calemba de Parnamirim óleo s/ tela, ass. inf. dir. 88 x 118 cm |
1968c. - Houston (Estados Unidos) - Individual, na Courtney Gallery
1969 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1970 - Londres (Inglaterra) - Individual, na Embaixada do Brasil
1971 - Paris (França) - Individual, na Galeria Debret
1971 - Munique (RFA) - Individual, na Samlung Holzinger
1971 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria da Embaixada do Brasil
“João Cambadinho no Reino de Deus”
|
1972 - Milão (Itália) - Individual, no Instituto Ítalo-Brasileiro de Cultura
1973 - Genebra (Suíça) - Individual, na Galeria Tripitique
1973 - Natal RN - Individual, no Salão de Exposições da Fundação José Augusto
1975 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria IAB
1977 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria IAB
1978 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria B-75 Concorde
Fontes de Pesquisa
- AQUINO, Flávio de. Aspectos da pintura primitiva brasileira = Aspects of Brazilian primitive painting. trad. Tradução de Richard Spock.
- Apresentação de Geraldo Edson de Andrade. Rio de Janeiro: Spala, 1978.
- ARDIES, Jacques. A Arte naif no Brasil. Texto Geraldo Edson de Andrade. São Paulo: Empresa das Artes, 1998.
- AYALA, Walmir, SEFFRIN, André (org.). Dicionário de pintores brasileiros. Coordenação editorial Marildes Rocio Artigas Santos. 2.ed. rev. Curitiba: UFPR, 1997.
- BRASIL: arte do Nordeste. Introdução de Artur Benevides. Editado por Paulo Lyra. Textos de Carlos de Lima et al. Rio de Janeiro: Spala, 1986.
- CAVALCANTI, Carlos; AYALA, Walmir, org. Dicionário brasileiro de artistas plásticos. Apresentação de Maria Alice Barroso. Brasília: MEC/INL, 1973-1980. (Dicionários especializados, 5).
- FESTA de cores. Apresentação de Pietro Maria Bardi. São Paulo: MASP, 1975.
- LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.
- LOUZADA, Júlio. Artes plásticas: seu mercado, seus leilões. São Paulo: J. Louzada, 1984-.
- PONTUAL, Roberto. Arte/Brasil/hoje: 50 anos depois. São Paulo: Collectio, 1973.
- PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Apresentação de Antônio Houaiss. Textos de Mário Barata et al. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.
"Tentações de José Leão: Dinheiro, Mulher e Jogo"
Acrílica s/ tela
Acrílica s/ tela
60 x 82 cm
Exposições Coletivas
1963 - Salvador BA - Civilização do Nordeste, no Museu de Arte Popular da Bahia
1964 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Arte Moderna
1965 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Arte Moderna - Certificado de Isenção de Júri
1965 - Natal RN - Arte Popular do Rio Grande do Norte
1965 - Natal RN - Pintores do Nordeste
1965 - Natal RN - Coletiva, na Galeria Xaria
1966 - Natal RN - Coletiva, na Fenorte
1968 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1969 - Rio de Janeiro RJ - 18º Salão Nacional de Arte Moderna
1970 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, na Tooth Gallery e na Portal Gallery
1970 - Brescia, Milão (Itália), Genebra (Suíça), Barcelona (Espanha), Viena (Áustria) e Lisboa (Portugal) - Exposição itinerante Arte Brasileira Contemporânea organizada pelo
Itamarati
1970 - Rio de Janeiro RJ - 19º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1971 - Barcelona (Espanha) - 1º Congresso Hispano-Americano de Arte, na Galeria Gaudi
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 Anos Depois, na Galeria Collectio
1973 - Rio de Janeiro RJ - 22º Salão Nacional de Arte Moderna
1974 - Bruxelas (Bélgica) - Panorama da Pintura Brasileira, Brazil Export
1975 - São Paulo SP - Festa de Cores, no Masp
1976 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Arte Moderna
1977 - Bologna (Itália) - Feira Internacional de Arte
1979 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Jacques Ardies
1985 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Jacques Ardies
O Desfile do Bloco Coã Coroado Óleo s/ tela 90 x 110 cm |
Textos críticos
"Iaponi é uma das mais espontâneas e vivas expressões contemporâneas na Pintura Brasileira, na geração da vanguarda vital. É um elemento sugestivo e completo para o
entendimento dessa atividade artística. Realiza, simultaneamente, imaginação, pela escolha motivadora, elaboração mental no plano interpretativo, eleição dos processos de técnica pictórica, e documentação pela transmissão imediata e fiel de um aspecto característico da Cultura Popular do Brasil.
Sua liberdade de fixação não desfigura ou deforma o modelo
inspirador. Antes o projeta com mobilidade surpreendente, num conjunto de movimento onde a naturalidade sugere a própria visão dinâmica da Realidade. Fidelidade ao pormenor distintivo, ao ornato típico, à minúcia saliente. Atinge a superfície documental constatadora e a profundidade sensível da Revelação. Iaponi é o pintor das cores sonoras, ardentes, tropicais. Pintor da emoção coletiva, artista do Povo, que é a permanente funcional no
organismo da Nação, o Povo na sua Lúdica, sua Literatura Oral, alegrias, pavores, esperanças, sublimações".
Luís da Câmara Cascudo
CAVALCANTI, Carlos; AYALA, Walmir, org. Dicionário brasileiro de artistas plásticos. Apresentação de Maria Alice Barroso. Brasília: MEC/INL, 1973-1980. (Dicionários especializados, 5).
"Sua pintura foi desde logo marcada por ter ele nascido e vivido até pouco tempo atrás numa região de muita evidência do comportamento arcaico, riquíssima em artesanato popular e manifestações folclóricas. Participando, em 1962, da organização do Museu de Arte Popular da cidade de Natal, Iaponi começou a observar as formas e os ritmos visuais presentes nos autos populares - congos de calçola, ararunas, bois-calembas - então em decadência, interessando-se por documentá-los objetivamente com desenhos e pinturas.
A fase seguinte, já de abandono de um regionalismo mais superficial, correspondeu à substituição da documentação recriada pelo refinamento formal de outra fonte popular: a
narrativa fantástica e a iconografia da literatura de cordel. A prática anterior documental - de registro do vestuário, instrumentos, coreografia, arquitetura, flora e fauna - serviu-lhe como ponto de partida para a recriação de tudo isso em termos de uma nova fantasia cenográfica; diferentemente de Samico, para quem a literatura de cordel também tem sido a fonte básica de trabalho, a Iaponi interessa o enriquecimento cromático das cenas, como se cada área ou detalhe de cor, tratada sempre em simplificação, viesse estabelecer o tom
narrativo-emocional adequado, intensificando a ação no seu clímax em suspenso.
Perspectivas distorcidas adaptam igualmente o cenário ao ritmo, ao lirismo, à ingenuidade e à tensão de cada narrativa".
Roberto Pontual
PONTUAL, Roberto. Arte/Brasil/hoje: 50 anos depois. São Paulo: Collectio, 1973
Fonte: Itau Cultural
"Salve o Menino Deus, Viva o Ano Novo" Óleo sobre Tela 80 x 70 cm 1965 |
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