Nasceu em São José do Rio Preto - SP, 1965
Vive em Socorro - SP
Vive em Socorro - SP
Pintora e ceramista
Fonte: www.jornalomunicipio.com.br |
Depois se mudou para Embu das Artes, cidade também famosa por movimentos culturais e a grande feira de artesanato onde foi criada artisticamente nas ruas entre olhares e artistas.
"Carnaval em São Luiz do Paraitinga" (SP) |
Em Embu, Rosângela conheceu seu companheiro o escultor Wagner Luiz da Cruz com quem tem tres filhos, todos artistas como os pais. Em 1992, a família mudou-se para Socorro (SP), estância hidromineral onde abriu um ateliê chamado 'Casa das Artes', que é também moradia do casal.
O ateliê é feito com materiais reciclados e de demolição criando assim algo único charmoso, autentico e acessível. Essa proposta, segunda a artista, foi definida tanto por nescessidade (custos) quanto por opção. O resultado Onde recebem turistas clientes e amigos.
A artista naif Rosângela Politano em seu ateliê 'Casa das Artes', feito com materiais reciclados e de demolição na cidade de Socorro (SP) |
Sempre apaixonada pelas cores, coloca muita emoção em seus trabalhos. Para produzir uma obra só precisa estar feliz. Politano diz que seu objetivo é passar para as pessoas que apreciam suas obras a percepção de como estava feliz no momento da criação.
A artista também diz que sempre evitou realizar exposições por vender tudo que produz em seu ateliê. Por isso, se viu quase obrigada a participar da 11ª. Bienal Naïfs do Brasil (2012), realizada pelo SESC São Paulo desde 1992 em Piracicaba, para poder divulgar seu trabalho e, logo de primeira, recebeu uma menção honrosa. Dessa forma, abriu-se um leque na vida na vida da artista que esta tendo muito reconhecimento. A obra premiada na bienal é a "Festa do Divino" (imagem abaixo).
"Festa do Divino" Menção Honrosa na Bienal de Piracicaba
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Rosângela trabalha também por encomenda onde recebe sugestões e adora retratar cenas da vida das pessoas, permitindo muitas vezes os clientes a interagirem nos trabalhos.
Ela diz que o artista vê o mundo colorido e o trabalho é pra ela uma oração onde coloca toda sua emoção e agradece "o privilégio que é viver neste adorável mundo louco". Onde ela chorou, sofreu, mas é infinitamente feliz.
"Domingo de manhã em Parati" |
Logo em seguida Politano participou de uma seleção com 1100 obras de todo o Brasil no 28º. Salão de Embu das Artes e duas de suas obras foram selecionadas, sendo que entre os selecionados apenas 28 eram naïfs.No quadro abaixo, Politano retrata a Festa da Padroeira em Socorro, "com as flores do ype amarelo, tão presentes em nossa região".
"Festa da Padroeira em Socorro" (SP) |
Como muitos artistas naifs, justamente por esse tipo de arte ser de extrema espontaneidade, Rosângela diz que pintava seus quadros e nem sabia que eram naifs.
A artista, que expõe seu material no Espaço Artesanato da Casa do Turista, nos conta: "Os turistas que vinham à cidade, compravam os trabalhos e começaram a me incentivar a participar de exposições. Daí fui a Bienal de Piracicaba e ganhei uma menção".
O violão onde todos tocam... Tocam os anjos, o cego na porta da igreja, tocam as festas populares e a turminha junto da fogueirinha de papel. |
Apesar de muitos artistas atuais desenvolverem variações contemporâneas do naif, Politano institivamente chegou ao estilo naif clássico, o que mostra que a arte não está presa a seu ao tempo e, sim, ao que vem do coração.
Dessa forma, Rosângela nos disse também: "Minha arte é minha oração e como o artista vê o mundo colorido".
Abaixo, os santos e os simpáticos São Francisco retratados por ela com muita doçura.
Imagens cedidas pela artista
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