Virinho (Severino Silva de Souza) "São Jorge" Foto: Álvaro Nassaralla |
Quanto mais se pesquisa o naif, mais nos deparamos com o conhecimento acerca de festas folclóricas e, ainda, acentua-se nossa certeza da riqueza popular cultural do Brasil.
O brasileiro, talvez por estar imbuído demais em viver - e isso é ótimo, não se dá conta da dimensão de variedade e multiculturalidade do folclore nacional.
Segundo o Wikipedia, folclore é:
(...) a tradição e usos populares, constituído pelos costumes e tradições transmitidos de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crenças e superstições, que se transmitem através das tradições, lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos,religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
J. Araujo Fachada antiga do Pavilhão de São Cristóvão Mapa de São Cristóvão (FAPERJ) |
A feira de São Cristóvão no Centro de Tradições Nordestinas é um exemplo de um povo que, mesmo a milhares de quilômetros de distância de sua terra natal preserva suas raízes e tradições culturais. Na feira, além de restaurantes e shows de músicas típicas, existem diversas lojas de proudtos artesanais que vão desde cerâmicas de arte e utilitárias para o lar, a até queijo coalho, cachaça, chapeús de couro.
André Cunha "Maurício de Nassau e a Lenda do Boi Voador" |
O pintor pernambucano André Cunha é um dos artistas naifs que mais trabalha temas folclóricos regionais. Podemos ver na imagem abaixo, ele pinta a Lenda do Boi Voador e o personagem fantasiado de Maurício de Nassau. O episódio aconteceu de fato em Recife à época das invasões holandesas no nordeste brasileiro e foi inserido no imáginario popular. Vale a pena conhecer do que se trata O Boi Voador.
André Cunha A La ursa quer Dinheiro no carnaval do Nordeste |
Outra tradição nordestina, essa do carnaval, são os Ursos. O jornal O Nordeste descreve do que se trata:
Na sua forma mais simples é um conjunto de dois homens: um, o "urso mesmo", isto é, um homem vestido de urso; e o outro, o "domador", também chamado "O Italiano", e "O Comandante". Freqüentemente, aparece uma terceira figura, "O Caçador", um tipo de folião ou palhaço, que conduz uma velha espingarda e dá tiros cada vez que parece que o urso vai escapar.
Veja a explicação completa dessa tradição folclórica carnavalesca no 'O Nordeste'.
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