terça-feira, 17 de abril de 2012
Monica Santana
As favelas coloridas
Quando se trata de pintura, o significado mais importante daquilo que se vê não está apenas na temática enfocada, mas principalmente na maneira como cores, formas e linhas são combinadas pelo artista para atingir algum resultado. As obras de Monica Santana encantam não por tratarem de favelas, mas pela maneira como o assunto é trabalhado enquanto material pictórico. Suas casinhas coloridas, arranjadas plasticamente em triângulos dispostos de diversas maneiras, constituem um exemplo de como a arte naïf pode expressar conteúdos sociais com vigor, em composições plasticamente bem elaboradas.
Nascida em 25 de julho de 1967, em Duque de Caxias, RJ, Monica diz que a arte sempre integrou a sua vida, seja na forma de apreciação ou de criação. "Os presentes que eu mais gostava de ganhar eram uma caixa de lápis de cor e um caderno de desenhos. Quando tinha sorte, ganhava uns vidrinhos de tinta guache ou uma aquarela", conta, enfatizando que herdou o lado artístico da mãe, que sempre gostou de mexer com artesanato e pinturas em vidros e tecidos.
Bacharel em Museologia pela Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio), Monica realizou seu estágio no Museu Internacional de Arte Naïf do Rio de Janeiro. "Estar em contato com a pintura naïf foi muito importante para minha formação artística, porque me senti em sintonia com a força expressiva daqueles pintores. Foi uma descoberta. A cada dia, eu me surpreendia com os pequenos detalhes que encontrava nos quadros e, observando-os, captava a riqueza de informações ali contida", conta. "As obras naïfs retratam a sociedade, a cultura, a política, a natureza, a religião, a arquitetura, ou seja, são um vasto universo histórico que eu aprendi a apreciar e pelo qual me encantei".
Em seguida, Monica trabalhou como museóloga no projeto Acervo Brahma da Companhia Cervejaria Brahma por aproximadamente cinco anos. Em 1998, a futura artista plástica foi para os EUA, aventurando-se num trabalho voluntário no Fernbank Museum (Museu de História Natural), trabalhando num projeto que tinha como objetivo levar arte as escolas públicas.
Em julho de 1998, Peter Graser, um amigo de Monica, ia visitar o ateliê do artista norte-americano Jonathan Green, residente na Florida, e a convidou para ir com ele. "Ele queria comprar uma obra e queria a minha opinião", afirma. "Não sabíamos, porém, que o artista era tão famoso e que suas obras eram tão caras. Por isso, Peter comprou apenas uma litografia. O interessante é que, quando me vi no meio de tantas obras, veio à tona em mim uma enorme vontade de pintar."
A partir daquele momento, Monica sentiu a necessidade interior de se valer de tintas, pincéis e telas, mas não queria fazer isso se baseando em fotografias ou paisagens. "Queria pintar as coisas que passam pela minha cabeça", afirma. Ao ouvir isso, Peter a aconselhou a começar logo, argumentando que a vida é curta e é necessário fazer rapidamente o que se gosta. "Ele foi comigo até uma loja de artigos de arte e me comprou três pincéis, quatro tubos de tinta a óleo, aguarrás e uma tela, dizendo que aquilo era para eu começar."
A carreira de Monica, portanto, tem início, em agosto de 1998. "Havia uma voz interior que me dizia para compartilhar a pintura com as pessoas", conta. "Meu primeiro quadro retrata a comunidade onde eu morava , no bairro Beira-Mar, em Duque de Caxias. Toda vez que pinto esse tema, a figura do cuscuzeiro está sempre presente. Ele vende cuscuz há mais de 30 anos e a imagem dele é bem marcante na minha memória."
O vendedor de cuscuz retrata justamente esse tema. O protagonista surge no centro do quadro, com o tabuleiro sobre a cabeça. É uma figura colorida, imponente, que tem como fundo a cidade. Além do impacto pelas cores e disposição de formas, o resultado impressiona por alçar a uma condição quase heróica uma figura de cunho popular, presente na maioria das cidades brasileiras.
Monica, como se observa com a imagem que criou do vendedor de cuscuz, começou pintando as próprias memórias. Depois, teve uma fase voltada para a capoeira. Sua primeira exposição individual, intitulada "Memórias do Rio", ocorreu, em 1999, no Loca Luna Restaurant Art Space, em Atlanta, cidade em que participou de coletivas na The Aware House Gallery, Brazilian American Chamber of Commerce, Southern Center For International Studies e na Atlanta Fulton Public Library. Em Washington, expôs na Pan-American Health Organization e, em Nova York, na Savacou Gallery.
Atualmente, Monica mora em Piracicaba, interior do Estado de São Paulo, Brasil. "Dois quadros meus foram aprovados pela comissão julgadora da Bienal Naïfs do Brasil 2000, realizada aqui. Como minha família mora na cidade, fui ficando... Estou aproveitando para pintar um pouco dessa cidade", conta. "Está sendo uma coisa nova sair ao ar livre e rabiscar no papel o cotidiano daqui."
Além de ter dois quadros selecionados para a Bienal de Piracicaba de 2000, no ano seguinte, ela expôs na American InterContinental University, em Atlanta, EUA. Na tradicional Bienal paulista, ela mostrou Sobrevoando a Rocinha, em que a célebre favela carioca é vista do alto, com suas casas populares e uma passarela, atravessada por um homem montado a cavalo, e Pôr-do-sol na favela operária, em que são retratados sacolão, padaria, bar, campo de futebol, o onipresente vendedor de cuscuz e até uma pessoa com o uniforme da seleção brasileira atravessando a rua.
Ao optar pela arte, Monica abandonou a Museologia, deixando uma promissora carreira de curadora para ser artista. Essa decisão engloba uma série de outras. "Não quero nenhum emprego que me prenda dentro de um horário fixo ou estudar arte para aprender técnicas de tudo. Quero que tudo saia ao natural. No começo, o resultado foi meio naïf, mas acho que a influência maior nas minhas obras veio da experiência de ter trabalhado no Mian", comenta, lembrando que, ao abraçar a arte, para garantir o sustento, precisou trabalhar como babysitter e em restaurantes.
Entre os temas preferidos de Monica, estão as favelas, com os seus mais variados aspectos: crianças brincando, corpo estendido no chão esperando o rabecão, traficante vendendo a sua mercadoria, alguém fazendo serenata, bares, mulheres lavando roupa e pessoas indo à igreja ou ao terreiro. "Meus temas variam muito. Se alguém me conta um sonho, pinto. Se algo me incomoda por dentro, fico aliviada depois que pinto", comenta. "As minhas memórias de infância, o meu imaginário e a rica cultura de meu país é o que influenciam o meu trabalho."
Uma tela como Sob o céu que nos protege revela bem essa multiplicidade de temas e de imagens. O Cristo Redentor aparece ao alto, com uma pomba em sua mão direita. Abaixo, em forma de triângulo, cujo vértice é a base da estátua, acumulam-se casas e flagrantes da vida carioca, como o terreiro e umbanda ou as infinitas escadarias que ligam as casas dos morros entre si e com o resto da sociedade.
Monica afirma que não direciona sua arte para os interesses do mercado. "Não me preocupo se minha arte parece ser bonita ou vai cair bem na parede de alguém. Pinto para que as pessoas reflitam no que vêem", afirma. "Se minha arte tiver que cair bem em algum lugar, que seja na mente das pessoas. Sigo a ditadura de meus impulsos criativos até que eu termine. Nesse estágio, me sinto exausta e aliviada."
Uma obra engajada na esfera política é Só mataram trabalhadores, que traz para a tela o massacre do Vigário Geral, ocorrido em 30 de agosto de 1993. Na ocasião, cerca de 30 militares armados e encapuzados invadiram a favela, localizada na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, e, durante aproximadamente uma hora, executaram 20 trabalhadores e uma estudante e feriram mais quatro pessoas, todos sem antecedentes criminais. A ação, que teria sido uma vingança contra o assassinato de quatro policiais militares na madrugada anterior, chocou o mundo.
Na pintura de Monica, os corpos mortos aparecem cercados por populares, num retrato contundente, que denuncia a violência urbana do Rio de Janeiro. Toda atmosfera do evento é passada ao leitor em uma imagem repleta e cores, enriquecida dramaticamente pelos caixões, colocados em tamanho decrescente da esquerda para a direita.
Os quadros de Monica, sejam de cenas alegres, como os que tematizam a capoeira, ou com um caráter mais crítico, como o de Vigário Geral, não mostram rostos. "Não vejo as caras das pessoas. Por isso, não as retrato. A totalidade da composição fala por si mesma. Não perco tempo, portanto, tentando fazer expressões faciais em minhas figuras", explica.
Outro fator que chama a atenção das telas de Monica são as cores, principalmente o vermelho e o laranja. "Adoro cores, minhas casinhas são todas coloridas e as pessoas que pinto também tem cores mescladas. Gosto de pintar gente e de trabalhar nas cores do céu. Às vezes, acho que não existem cores suficientes em minha paleta", diz. "O colorido me alegra e eu gosto de compartilhar este sentimento com as pessoas. As imagens que vejo no dia-a-dia são preenchidas de cores no meu imaginário."
Quanto ao seu estilo, Monica já recebeu diversas denominações: naïf, primitivo, folclórico, ingênuo, outsider. "Simplesmente eu curto esse sentimento de liberdade para criar e explorar a minha criatividade sem limites", conclui. Essa filosofia a levou a realizar uma série de quadros que primam pelo colorido intenso, força plástica e alguns temas pouco comuns.
Um caso são os quadros O sonho do surfista, A queda do surfista e O resgate do surfista. As cenas do esportista rodeando o Cristo Redentor com sua prancha, caindo no meio do mar e após o acidente revelam a capacidade da artista trabalhar nos limites entre o onírico e a realidade. Suas ondas, em telas como Surfista I e II, criam justamente uma sensação ambígua de medo e prazer que cativa e fascina.
O Corcovado, por sua vez, é uma presença constante. Muito mais do que um símbolo da cidade do Rio de Janeiro, é o indício de um modo de vida, já que, de seu ponto de vista privilegiado, ele centraliza as atenções. Esteja no centro da cidade, em casa, no trabalho, na favela, tomando sol ou surfando, o carioca se depara com a figura daquela imagem portentosa, com Cristo no topo, esticando seus portentosos braços protetores sobre a cidade.
A cidade do Rio de Janeiro também é vista em outras paisagens. A Praia do Flamengo, os bondinhos sobre os arcos do bairro da Lapa e a Rocinha são cenários de quadros. Telas como Oferenda para Iemanjá trazem o universo do candomblé para o universo pictórico de Monica, caracterizado, em alguns momentos pela ironia.
É o que ocorre na obra Sem título, em que uma favela é mostrada a distância e, sobre ela, um enorme outdoor da Coca-Cola, domina a cena. Se a imagem não tem a força crítica do trabalho sobre a chacina do Vigário Geral, pelo menos gera estranhamento a obriga a pensar no contraste entre as moradias de boa parte da população carioca e a riqueza da empresa multinacional.
Também muito presente no trabalho de Monica, o tema da capoeira aparece associado à Baía da Guanabara, ao Pão de Açúcar e a favelas reais e imaginárias. A riqueza de cores e movimentos dessa mescla entre dança e luta não passa despercebida a uma artista que valoriza a cultura de sua terra, como fica evidenciado em Brazil:UniverSoul Rythm, em que um tambor gigante surge, tocado por duas mãos, em meio ao mapa nacional. Preenchendo os espaços, dezenas de imagens, de cores fortes, dão uma dimensão da riqueza e diversidade cultural e – especificamente – sonora do País.
Há ainda uma vertente quase surrealista, em obras como Biquinis voadores, repletas de ironia e bom humor, sobre o culto ao corpo que predomina no universo carioca. Ainda nessa linha, há Favela parabólica, em que se comenta com pincéis o fato e muitas favelas, em meio a uma miséria que envergonha o País no exterior, não deixarem de ter aparelhos de televisão. O significativo é que ter televisão não significa, de modo algum, ter acesso aos produtos que ela anuncia.
Monica mostra tanto as favelas do Rio de Janeiro como as de São Paulo, à beira da Marginal Tietê. Ao fazer isso não se deixa dominar pela melancolia. Busca sempre preencher a tela com sua paleta vibrante e figuras sem rosto, que compõem um conjunto expressivo.
A obra pictórica de Monica Santana caracteriza-se pela diversidade. O significado de suas telas está na busca constante de criativos pontos de vista para oferecer ao espectador de seus quadros um momento de reflexão. Isso é conseguido pela busca incessante do novo e pela inquietação que suas telas transmitem. Mesmo quando surge um humilde vendedor de cuscuz sem rosto, ele ganha, nas telas de Monica, uma dimensão extra, existencial. Ao não ter traços, passa a comportar todos, deixando de representar um só trabalhador para ser a imagem de todos eles.
O mesmo ocorre com as favelas coloridas de Monica. A miséria, a tristeza e a pobreza são substituídas pela esperança. Predomina o talento da artista de mostrar as favelas geralmente de um ângulo alto, ressaltando as diversas atividades de seus moradores, que incluem do futebol ao tráfico de drogas; do candomblé às igrejas cristãs.
Todos este universo é mostrado com extrema alegria. As casinhas que se somam são construídas com senso de equilíbrio pictórico e riqueza de cores. Constituem um universo em que tudo parece estar no local e momento adequados. As telas de favelas coloridas da artista carioca, portanto, funcionam como retratos instantâneos de uma realidade dos morros cariocas que, se não deve ser glamourizada, também não pode ser ignorada. Monica Santana a traz para as telas com renovado significado criativo, sem pieguice ou espetacularização, mas com elevado senso estético e marcantes tons de cores quentes.
Fonte: www.artcanal.com.br/oscardambrosio/
- 2004 - "7a Bienal Naïfs do Brasil", SESC (Serviço Social do Comércio), Piracicaba, SP, Brazil
- 2002/2003 - "6a Bienal Naïfs do Brasil", SESC (Serviço Social do Comércio), Piracicaba, SP, Brazil
- 2002 - "Exposição Natal Com Arte", Marilu Espaço de Arte, Piracicaba, São Paulo, Brazil
- 2002 - "Exposição e Bazar do Divino", Marilu Espaço de Arte, Piracicaba, SP, Brasil
- 2001 - "Brazilian Festival of Christmas", Ramada Inn Hotel, Atlanta, Georgia, USA
- 2001 - "GroundZero Galleries Art Party", Ground Zero Galleries, Atlanta, Georgia, USA
- 2001 - "From Naïf to Abstract: Brazilian Expressions", Moving Spirits Studios and Gallery, Atlanta, Georgia, USA2001 - "Hispanic Evolution" - American InterContinental University, Atlanta, USA
- 2000 - "5a Bienal Naïfs do Brasil", SESC (Serviço Social do Comércio), Piracicaba, SP, Brasil
- 2000 - "Hispanic Traditions & Art Exhibition", Atlanta Fulton Public Library, Atlanta, Georgia, USA
- 2000 - "Brazilian Taste", Savacou Gallery, Soho, New York, USA
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