Ex-psicóloga, ex-bancária e ex-artesã, Analice Uchôa descobriu tarde o que, na verdade, nasceu para ser. Artista plástica nata formou-se em psicologia, trabalhou por 22 anos em banco e, durante anos, desenvolveu peças de artesanato pintadas em cascas de Cajá. Após um sonho, em que visitava uma exposição de suas pinturas na França, acreditou, com o apoio do primo e também artista plástico Carlos Djalma, que poderia pintar telas. Em 1998, expõe seus quadros na primeira mostra coletiva de arte. Sorte da arte paraibana, que ganhou uma artista completa, e hoje, é referência quando se fala em estilo naïf.
“Analice Uchôa nos oferta uma pintura sempre cheia de ternura que nos traz cores e beleza de um mundo bem primitivo”, descreve Waldomiro de Deus, pintor naïf, de São Paulo. Mas é sempre assim, ela sempre agrada por onde passa. As obras de Analice têm surpreendido os amantes da arte desde quando arriscou colocar as suas miniaturas trabalhadas das cascas do Cajá em telas.
Fonte: Hall de Exposições da Energisa - João Pessoa – PB
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