Rio de Janeiro (1914-2000)
Era dona de casa até começar a pintar por lazer, em 1955. Então matriculou-se na escola do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, sendo aluna de Ivan Serpa. Participou do Salão Nacional de Belas Artes entre 1967 e 1969, e da Bienal de São Paulo em suas V e VII edições. Além disso já expôs coletiva ou individualmente em muitas cidades brasileiras e do exterior.
Seu trabalho enfoca principalmente o folclore, as florestas e os santos.
Tem obras no Musée d'Art Naïf de L'Île de France, nos Museu de Arte Moderna de Hamburgo e Museu de Arte Moderna de Buenos Aires, além de ter obras reproduzidas em livros editados no Brasil, Suíça, Inglaterra e França.
Rosina participou de 110 exposições no Brasil e no exterior. Fora do Brasil, destacam-se as individuais que fez em Washington D.C, em 1966, patrocinada pela OEA, e a de Lisboa, em 1969, no Palácio da Foz, convidada pelo governo português.
Entre as coletivas, a mais importante foi a realizada em Paris (1981), no Hotel George V, patrocinada pelo Banco do Brasil, onde participaram também os mais expressivos pintores brasileiros, tais como: Portinari, Alfredo Volpi, Teruz, José Pancetti, Djanira, Marcier, Milton Dacosta, Iberê Camargo, Mabe, Carybé, Bianco, Inimá de Paula, Arcangelo Ianelli, Carlos Scliar, Reinaldo, Raimundo de Oliveira, José Maria, Wakabayashi, Heitor dos Prazeres e Tikashi Fukushima.
Além disso, expôs nas seguintes cidades: Londres, Paris, Buenos Aires, Lima, Montevidéu, Bogotá, Caracas, Cidade do Panamá, San José (Costa Rica), Santo Domingo (Rep. Dominicana), Tel Aviv, Barcelona, Brescia (Itália), Genebra, Haia, Houston (USA), Milão, New York, Viena, Bruxelas, Milão, Morges (Suíça).
Mais da metade de suas obras encontram-se no exterior. São comercializadas nas mais conceituadas casas de leilões, como a Sotheby´s e a Christie´s.
Rosina teve como principais marchands no Brasil, D. Ruth Almeida Prado, dama da sociedade carioca (já falecida), que negociava suas obras no Country Club de Huston (Texas), e a Galeria Jacques Ardies (São Paulo), talvez a mais significativa galeria sul americana especializada em obras de artistas primitivos, onde podem ser encontradas obras da pintora.
No exterior, fora leilões, pode-se encontrar quadros de Rosina na Gina Gallery (Tel Aviv/New York).
BIBLIOGRAFIA
- Imagem da Criança na Pintura Brasileira, Vera Pacheco Jordão
- Album Mondial de la Peinture Naïv, Anatole Jakowsky
- Arte Brasileira, Pietro Maria Bardi, Ed. Colorama
- As Festas Brasileiras pelos Pintores Populares, Geraldo Edson de Andrade - Ed. Imprinta, Rio de Janeiro
- Aspectos da Pintura Primitiva, Flávio de Aquino e Geraldo Edson de Andrade, Ed. Spala, Rio de Janeiro
- Brasil Naïf, Lucien Finkelstein, Prefácio de Jorge Amado, Novas Edições Marketing Cultural Ltda.
- Brasil, Arte Hoje, Roberto Pontual
- Dicionário Crítico da Pintura no Brasil, José Roberto Teixeira Leite
- Dicionário de Artes Plásticas Brasileiras, Roberto Pontual
- Dicionário Ilustrado da Língua Portuguesa, Bloch Editores
- Enciclopédia Delta Larousse
- Genius in the Backlands, Seldman Rodman
Les Proverbes vus par les Peintres Naïfs, Anatole Jakosky, Ed. Arts et Industries, Paris, França
- Lexicon of Primitive Painters, Anatole Jacovsky
- Naïve Art in Brazil, Jacques Ardies, Texts by Geraldo Edson Andrade, Empresa das Artes
- O Brasil por seus Artistas, Walmir Ayala, Ed. MEC
- Os Grandes Nomes da Arte Naif, Rosina Becker do Valle, texto de Mariza Campos da Paz, curadora do Museu Internacional de Arte Naif, quando da inauguração da primeira exposição individual realizada pelo MIAN, em 1997. Neste ano o Museu comemorou dois anos de fundação.
- Peintres Naïf du Monde Entier, Anatole Jakowsky, Ed. Basilius Press, Suíça
- Who’s Who in Brazil
- Who’s Who International
- Zanini, Walter, org. Historia Geral da Arte no Brasil. Apresentação de Walther Moreira Salles. São Paulo, Instituto Walther Moreira Salles, Fundação Djalma Guimarães, 1983.
Fonte: //pt.wikipedia.org/wiki/Rosina_Becker_do_Valle
Ignia gens
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